No ano em que o Brasil sediará a COP 30, a Vale avança em sua Meta Florestal Voluntária 2030, atingindo a marca de 200 mil hectares de áreas conservadas, o que representa 50% dos 400 mil hectares planejados. A Vale já ajuda a proteger cerca de 1 milhão de hectares de florestas no mundo. Desse total, cerca de 800 mil estão na Amazônia, em parceria com o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMbio). A Vale, atua na Amazônia há 40 anos, com compromisso de manter a floresta em pé e promover formas sustentáveis de viver e conviver na região. 5h3e31
A meta florestal voluntária prevê ainda a recuperação de outros 100 mil hectares de áreas além das fronteiras da companhia, até o final desta década. Esse compromisso vai além das exigências regulatórias, consolidando-se como uma estratégia inovadora de solução climática liderada pelo setor empresarial.
Foto: Will BarretosEm linha com sua estratégia de promover uma mineração sustentável, contribuindo para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e conservar a biodiversidade, a Vale firmou, em 2022, um acordo com o Grupo Algar para a compra de créditos de carbono de alta integridade provenientes de projetos de “Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal em Países em Desenvolvimento (REDD+) localizado no norte do estado do Pará.
Este projeto contabiliza 85 mil hectares conservados para a meta da mineradora. O REDD+ é um mecanismo que visa recompensar financeiramente empresas e países que mantêm estoques de carbono por meio do manejo sustentável de florestas ou que reduzem emissões de gases de efeito estufa decorrentes do desmatamento e da degradação florestal.
O projeto do Grupo Algar foi selecionado por possuir diversas certificações que atestam as melhores práticas reconhecidas internacionalmente e por desenvolver ações socioambientais com treze comunidades ribeirinhas, visando gerar renda e melhorar a qualidade de vida, alinhado com o compromisso da Vale de promover uma transição justa para economia de baixo carbono e os programas estratégicos do estado do Pará.
“A valoração da floresta, associado a manutenção da perenidade da mesma é o maior desafio de quem cuida de áreas de floresta na Amazônia, por esta razão, parcerias como esta, entre Algar e Vale, são o fortalecimento necessário para a manutenção da tríade da sustentabilidade que a pela retidão ambiental e justiça social”, afirma Luciana di Paula, Executiva de Florestas do Grupo Algar.
“Projetos de REDD+ bem estruturados são uma opção viável e eficaz para a proteção de florestas, contribuindo significativamente para a conservação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas,” destaca Hugo Barreto, diretor de clima, natureza e investimentos culturais da Vale.
Política ambiental consolida o estado do Pará como referência no combate às mudanças climáticas
O estado do Pará tem se destacado por implementar um conjunto integrado de políticas ambientais que buscam reconciliar a conservação florestal, a recuperação de áreas degradadas e o desenvolvimento econômico sustentável. Estas iniciativas, que incluem o Plano Estadual Amazônia Agora, o REDD+ Jurisdicional, o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa e o Plano Estadual de Bioeconomia, estão redesenhando o futuro do segundo maior estado da Amazônia brasileira.
“A Amazônia Agora nasceu da compreensão de que precisávamos de uma política estruturante, capaz de reverter décadas de um modelo predatório de ocupação territorial. Não se trata apenas de comando e controle, mas de uma nova visão de desenvolvimento que valoriza a floresta em pé”, explica Raúl Protázio Romão, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Meta Florestal
Em 2019, a Vale se comprometeu com seis metas de sustentabilidade alinhadas à Agenda 2030 da ONU. Uma delas é a Meta Florestal Vale. A iniciativa prevê a recuperação de 100 mil hectares de áreas e a proteção de outros 400 mil hectares de florestas além das fronteiras da companhia, até o final desta década. Esse compromisso voluntário vai além das exigências regulatórias, consolidando-se como uma estratégia inovadora de solução climática liderada pelo setor empresarial.
Na frente de recuperação, de 2020 a 2024, 18.443 hectares de florestas foram recuperados. Essa frente é de responsabilidade do Fundo Vale, que oferece apoio técnico e financeiro para impulsionar negócios sustentáveis que combinam inovação e regeneração ambiental com impacto socioeconômico. Para a recuperação dos 100 mil hectares, parte da sua execução se dá por meio de fomento, aceleração e apoio à negócios e startups com foco em sistemas sustentáveis, com especial destaque para os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Como são poucos os negócios com histórico de atuação em larga escala no Brasil, o Fundo Vale fomenta esse arranjo para a recuperação de áreas com a premissa de gerar renda e emprego, fomentando cadeias produtivas sustentáveis ao longo do processo de recuperação dos biomas e serviços ecossistêmicos e permitindo o sequestro de carbono da atmosfera.
Na frente de proteção, em 2020, a Vale estabeleceu parcerias com quatro Unidades de Conservação (UCs), somando 52 mil hectares. As unidades incluem três no Espírito Santo (Floresta Nacional de Goytacazes, Reserva Biológica de Duas Bocas e Monumento Natural Serra das Torres) e uma no Rio de Janeiro (Parque Estadual Cunhambebe). Em 2021, três novas parcerias foram firmadas com Reservas Biológicas geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), protegendo mais 62 mil hectares de Mata Atlântica em três estados: Rebio da Mata Escura (MG), Rebio Augusto Ruschi (ES) e Rebio União (RJ). Juntas, essas sete unidades totalizam 115 mil hectares dos 200 mil hectares sob proteção.